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Understand how the Vaccine's digital passport shall work



In development, visa will allow the resumption of the international tourism



Within government and travelling sector, a new expression has been added in vocabulary: Vaccine passport.

Among the executive orders that had been signed by the United States president, Joe Biden, in order to block pandemic spread, one of them asks for a viability analysis of attaching coronavirus immunization’s certificate to other vaccination certificate and then produce a digital version.

Denmark government announced that in next three or four months a digital passport should be released in order to prove their citizens have been immunized.

Not only government is suggesting the use of vaccine passport. The companies Etihad and Emirates will start to use a travelling digital visa developed by Iata (International Air Transport Association).

The challenge is to create a certificate or application accepted around the entire world within privacy patterns and accessible to people regardless of their assets or the fact of having a smartphone or not.

Read more of what is known about the current status of digital vaccine passport below.


What is a visa or a vaccine visa?


It’s a certificate that proves a person received the Covid-19 vaccination. Some versions shall also allow people to show that they were properly examined and prove they are not a virus carrier as well.

The versions in development will be something that the user could show using a smartphone, by an app, or as part of digital payment service.

Iata is one among a large number of companies that for some years have been working on digital solutions so as to reduce the travelling credential process path.

IBM has also been developing their own health digital visa so as to let users to present the proof of vaccination or their negative test to receive access for public places like stadiums, airplanes, colleges or job environment.

The visa, that uses the blockchain technology as it’s basis, may use various types of data – temperature controlling, virus notification, test result and current vaccination status.

The Global Economic Forum and the Commons Project Foundation (a non-profitable Swedish organization) have been testing a digital passport called CommonPass. It’s objective is to allow travelers to have access to tests and vaccination status, submitting them to authorities by the use of a QR code.



Why a vaccination pass would be needed by me?


As long as people got immunized probably some aspects in public life will be accessible just for those who has been vaccinated. For example, Super Bowl 55 opened recently in Tampa, Florida: most part of viewers were health workers that have already been well immunized .

In order to become people able for international travelling, government and health authorities must know if they have got themselves vaccinated or about any kind of test that comproves they are not virus carriers.

In many countries, a proof of negative test is already required. Actions like these may be essentials for the restart of tourism sector activities , affirms Zurab Pololikashvili, general secretary of United Nations' Global Tourism Organization.

"A key element and vital for tourism resumption is the coherence and harmonization of rules and international travelling protocols", he said by e-mail." "Vaccination proof, by coordinated insertion of what we can call health passport, would be able to satisfy this requirement. The need for quarantine would be also excluded on the arrival in a country , a norm that is closing the doors for international tourism resumption as well. "


Something like this had alredy been done?


For decades, people who travel to some countries must prove they received vaccines against deseases like yellow fever, rubella, and cholera.

As they got vaccinated, travellers receive a sealed and signed certificate, the international vaccine certificate or prophylaxis, known as yellow card.

A huge difference between yellow card and the card that have been produced now, is the digital component which follows concerns linked to privacy and accessibility

"It's something that should work with the same simplicity as an e-mail works. If not, people must protest" ,said Brian Behlendorf Executive-director of Linux Foundation, the organization in which the objective is to help authorities against Covid-19.

The Foundation works as a partner of Covid-19 Credentials Initiative, a group of more than 300 people on five continents in order to develop universal standards for vaccine credential applications that make them accessible and equitable. They are also acting together with IBM and CommonPass.


What is the objection for vaccine passports?


In a world in which more than a billion of people can not prove their identities because they have no passport, birth certificate, driver licence or national identity card, digital certificate that confirms the vaccination status may worsen the social inequality. This kind of concernment is a international partnership between private and public sectors and part of the Dakota Gruener, executive-director of ID2020, core-work.

"It'll take some years to make vaccines universally avaliable, in a global level. Thus, general tests will keep on with vaccine, as they should, in order to allow a fair and secure travelling return.

For those who doesn't have smartphones, the sector affirms that a paper proof will be accepted, but even it must be standardized. Furthermore, there are concernments related with privacy and sharing of data.

It can be made right by multiple ways, or wrong in a terrible way, and the wrong way may result in a technological dystopia", said Jenny Wanger, program director of Linux Foundation. In addition, she said that the development of the app must be done in an open-source method and it couldn't finish up under the control of some government or company.



Translated by Murilo Rossener

Tradução do artigo por Murilo Rossener


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Saiba como devem funcionar os passaportes digitais de vacinação

Em desenvolvimento, passes permitirão a retomada do turismo internacional


Tariro Mzezewa

NOVA YORK | THE NEW YORK TIMES


Nos governos e no setor de viagens, uma nova expressão entrou no vocabulário: passaporte de vacinação.

Uma das ordens executivas para conter a pandemia assinadas pelo presidente dos EUA, Joe Biden, solicita que agências do governo avaliem se é viável vincular certificados de imunização contra o coronavírus a outros documentos de vacinação e produzir versões digitais deles.

O governo da Dinamarca anunciou que, nos próximos três ou quatro meses, lançará um passaporte digital que permitirá que seus cidadãos provem que já foram vacinados.


Não são só governos que estão sugerindo o uso de passaportes de vacinação. As companhias Etihad e Emirates começarão a usar passes digitais de viagens, desenvolvidos pela Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).

O desafio é criar um documento ou aplicativo que seja aceito em todo o mundo, proteja a privacidade e esteja acessível às pessoas independentemente de seu patrimônio ou de terem smartphones. Abaixo, leia o que se sabe sobre a situação atual dos passaportes digitais de vacinação.


O QUE É UM PASSE OU PASSAPORTE DE VACINAÇÃO?

É um documento que vai provar que uma pessoa recebeu a vacina contra a Covid-19. Algumas versões também permitirão que pessoas mostrem que foram examinadas e não são portadoras do vírus

.As versões em desenvolvimento serão algo que o usuário poderá exibir em seu smartphone, por meio de aplicativo ou como parte de seu serviço de pagamentos digital.

A Iata é uma das diversas organizações que vêm trabalhando em soluções digitais para enxugar o processo de credenciamento para viagens já há alguns anos. Durante a pandemia, essas organizações decidiram se concentrar em incluir um certificado de vacinação nos documentos.

A IBM também vem desenvolvendo seu passe digital de saúde, para permitir que indivíduos apresentem prova de vacinação ou de exames negativos para ganharem acesso a espaços públicos, tais como estádios, aviões, universidades ou locais de trabalho.

O passe, que toma por base a tecnologia de blockchain, pode usar múltiplos tipos de dados —controle de temperatura, notificações de exposição ao vírus, resultados de exames e situação de vacinação.

O Fórum Econômico Mundial e a Commons Project Foundation (organização suíça sem fins lucrativos) vêm testando um passaporte digital chamado CommonPass. O objetivo é permitir que viajantes acessem informações sobre exames e vacinação, apresentando-as às autoridades por meio de um QR code.


POR QUE EU PRECISARIA DE UM PASSE DE VACINAÇÃO?

À medida que mais pessoas passem a ser imunizadas, provavelmente haverá aspectos da vida pública aos quais apenas pessoas que foram vacinadas terão acesso. Um exemplo é o Super Bowl 55, realizado recentemente em Tampa, na Flórida: grande parte dos espectadores era de trabalhadores de saúde que já tinham sido vacinados.

Para que uma pessoa possa viajar internacionalmente, governos e autoridades de saúde precisarão saber se ela foi vacinada ou se passou por exames que provem que não é portadora do vírus.

Muitos países já exigem prova de um exame negativo. Passes como esses podem ser essenciais para que o setor de turismo possa retomar as atividades, afirma Zurab Pololikashvili, secretário geral da Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas.

“Um elemento chave e vital para a retomada do turismo é a coerência e harmonização de regras e protocolos de viagem internacional”, ele diz por email. “Provas de vacinação, pela introdução coordenada do que podemos chamar de passaportes de saúde, seriam capazes de satisfazer a esse requisito.

Também eliminariam a necessidade de quarentena ao chegar a um país, uma norma que também está fechando as portas à retomada do turismo internacional.”




ALGO PARECIDO JÁ FOI FEITO?

Por décadas, pessoas que viajam a certos países têm de provar que receberam vacinas contra doenças como a febre amarela, rubéola e cólera.

Depois de vacinados, os viajantes recebem um documento assinado e selado, o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, conhecido como cartão amarelo.

Mas uma grande diferença entre o cartão amarelo e o que está sendo preparado agora é o componente digital, que vem acompanhado de preocupações ligadas a privacidade e acessibilidade.

“É algo que deveria funcionar com a mesma simplicidade do email. Se não for assim, as pessoas precisam protestar”, diz Brian Behlendorf, diretor-executivo da Linux Foundation, organização cujo objetivo é ajudar as autoridades a combater a Covid-19.

A fundação trabalha em parceria com a Covid-19 Credentials Initiative, um coletivo de mais de 300 pessoas em cinco continentes, a fim de desenvolver padrões universais para aplicativos de credenciamento de vacinação que os tornem acessíveis e equitativos. Também está atuando com a IBM e a CommonPass.


QUAIS SÃO AS OBJEÇÕES AOS PASSAPORTES DE VACINAÇÃO?

Em um mundo no qual mais de um bilhão de pessoas não têm como provar suas identidades por não disporem de passaportes, certidões de nascimento, licenças de motorista ou carteiras nacionais de identidade, documentos digitais que certifiquem a situação de vacinação podem agravar as desigualdades. Essa preocupação está no cerne do trabalho de Dakota Gruener, diretora-executiva da ID2020, uma parceria internacional entre setor público e privado.“

Vai demorar alguns anos para que vacinas estejam disponíveis universalmente, em nível mundial. Assim, os exames generalizados continuarão, como devem continuar, em companhia da vacinação, a fim de permitir um retorno seguro e justo às viagens.”

Para as pessoas que não têm smartphones, o setor afirma que aceitará comprovação em papel, mas mesmo isso precisa ser padronizado. Além disso, existem preocupações quanto à privacidade e o compartilhamento de dados.“

Há modos de fazer isso do jeito certo, ou de um jeito terrivelmente errado, e o jeito errado pode resultar em uma distopia tecnológica”, diz Jenny Wanger, diretora de programas da Linux Foundation. Ela acrescenta que é importante que a criação de tecnologia dos aplicativos seja realizada de forma aberta e não termine sob o controle de um governo ou uma companhia.


Artigo da Folha de São Paulo, por Paulo Migliacci





 
 
 

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